A noite se ancorava em nuvens
onde sua alma sonhei em vinha
e a sede fui eu
Chovia ao céu
e os teus olhos me abrigavam
em jardim além da meia-noite
Então eu sentia sua pele sem tocá-la
e já bebia a sua canção
diante do seu sorriso
que me entorpecia como vocação
A noite se ancorava em nuvens
onde sua alma sonhei em vinha
e a sede fui eu
Quando menos esperava
quando até mesmo
desprovido de cores estava
e só me restavam seus mistérios impiedosos
apenas capazes de me oferecer
o tudo ou o nada!
Então me perdi em seus tons
colei-me ao teu vivo retrato
onde sua magia estava nua
e a eternidade podia bailar em mim
Diante da noite em nuvens ancorada
esta que pertence aos náufragos...
fechei os olhos e mergulhei,da proa em ti
Com um beijo que se fada ao infinito
e assim encontrei meu próprio tempo
onde o destino se compõe em pétalas
que se antecipam as nossas pegadas
E a sede fui eu...
Fernando Guimarães
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