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Supersônicas naves aportam em ilhas humanas
Mirabolantes humanóides derretem no verão
Fuligens de amor
ressucitam alucinadas
em cabanas de miragem e sufoco
Supersônicas naves partem
levando poéticos
de ilusão
E sempre resta alguma dor
mas nossa alma persiste fadada
e sobrevive pouco a pouco
em devaneios roucos
e proféticos
que rimam com o nosso pobre coração
Fernando Guimarães
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