Algumas mulheres possuem aquela beleza eu não possa compreender
mas sempre encontrarão quem a possa traduzir.
Outras são mulheres “Vitrine Viva”, aquelas cuja beleza é tão óbvia, tantas vezes unânime.
O mal é que ela sabe que é a tal. Então ela perde seu encanto, a sua magia natural.
Seu olhar, seja de felina ou angelical fica previsível.
Uma manequim de presunção, de enfadonha sedução.
Elas são facilmente encontráveis, basta ir a uma borracharia ou oficina mecânica.
Sempre haverá um pôster.
Mas há ainda as mais raras dentre as mulheres, as de “Divina Lindeza”,
essas que são belas, sem ser unânimes.
Mais que belas são lindas e sabem ser, quase sem querer.
E quando escolho uma, sua lindeza me diz respeito de fora prá dentro e de dentro prá fora.
Como reconhecer essa mulher?
Por uma pintinha no rosto, ou onde só eu mesmo possa ver.
Fernando Guimarães
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