Nos desperta a reflexão da nossa condição humana.
O contraponto entre o materialismo e a nossa transcendência.
Um questionamento de origem.
Não estaríamos inutilmente, buscando no consumismo egoísta, suprir uma carência que não é material, mas sim de afeto?
Não estaríamos nos apequenando, condenando a liberdade da nossa alma, ao aceitar esse modelo esgotado de sociedade onde o dinheiro é uma religião?
Há de surgir cedo ou tarde, seja por consciência ou necessidade, a civilização do amor.
Um mundo de fraternidade, de reconhecimento do valor da pessoa humana e, de maneira concreta, de todos os homens e mulheres.
Um mundo de paz, de relações desarmadas, de justiça e poesia.
Nos cabe a generosidade de construir esse mundo, afinal a história não está feita, ela está sendo feita.
Fernando Guimarães
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