Dá-me, formosa Moça da Goiaba
o que em ti de melhor e não se acaba
Pois uma tão irresistível goiaba, sei que tens
Mas diga-me, se com teu gosto de moça vem?
Sorrindo marota, olhar provocante, se faz dengosa
Entregas-me in natura, uma molhada outra fogosa
Desaba sobre mim tua fruta-carne madura
Ai dessa tão humana sacro-profana criatura!
Você tão intensa, sedutora e generosa
Mas ela, a fruta, como se faz saborosa!
Dessa goiaba vermelha, se apraz o amor em fartura
Da sua volúpia fazem-se centelhas da Deusa Loucura
Moça da Goiaba que em mim delira e encanta
pelos desvios do caminho que levam à Santa
Dá-me prazerosa, à boca, sua goiabada caseira
O teu íntimo milagre, o teu pecado de romeira
o que em ti de melhor e não se acaba
Pois uma tão irresistível goiaba, sei que tens
Mas diga-me, se com teu gosto de moça vem?
Sorrindo marota, olhar provocante, se faz dengosa
Entregas-me in natura, uma molhada outra fogosa
Desaba sobre mim tua fruta-carne madura
Ai dessa tão humana sacro-profana criatura!
Você tão intensa, sedutora e generosa
Mas ela, a fruta, como se faz saborosa!
Dessa goiaba vermelha, se apraz o amor em fartura
Da sua volúpia fazem-se centelhas da Deusa Loucura
Moça da Goiaba que em mim delira e encanta
pelos desvios do caminho que levam à Santa
Dá-me prazerosa, à boca, sua goiabada caseira
O teu íntimo milagre, o teu pecado de romeira
Fernando Guimarães
(Poesia inspirada no personagem "Moça da Goiaba" do espetáculo "Minha Nossa" de Carlos Alberto Soffredini, em cartaz no Espaço Satyros II)
2 comentários:
Exelente, poesias profundas e suaves.Seus textos ótimos, vale a pena ler muitas vezes.
marthacorreaonline.blogspot.com
Obrigado pelo carinho. Seu blog é impressionante. Parabéns. Vamos manter contato. beijos!
Fernando
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